Polícia apreende fuzis, metralhadoras, espingarda e pistolas durante operação no RS; duas pessoas foram presas
21/11/2023
Arsenal chamou a atenção da Polícia Civil por conter armamentos de guerra, comumente utilizados em combates internacionais. Ação aconteceu nesta terça-feira (21). Arsenal apreendido com grupo criminoso durante operação do Denarc RS
Denarc RS / Divulgação
A Polícia Civil prendeu duas pessoas e apreendeu um arsenal bélico durante uma operação na Região Metropolitana de Porto Alegre nesta terça-feira (21). Uma delas foi presa preventivamente na Capital. A outra, presa temporariamente em Gravataí. A ação tinha por objetivo desarticular um grupo criminoso que atua no Rio Grande do Sul.
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De acordo com a 3ª divisão do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), havia no arsenal três fuzis, três metralhadoras, uma espingarda e seis pistolas, todos encontrados em um sítio localizado em Taquara, a cerca de 90 km de Porto Alegre. A polícia contabilizou ainda o recolhimento de dezenas de carregadores e centenas de munições de diversos calibres no local. As autoridades estimam um valor de mais de R$ 500 mil em armamentos.
Para o delegado Gabriel Borges, o arsenal chamou a atenção por conter armamentos de guerra, comumente utilizados em combates internacionais. A ação integra a estratégia da Polícia Civil de descapitalizar o crime organizado e responsabilizar criminalmente as lideranças envolvidas.
"Trata-se de um arsenal que estava com uma facção criminosa da região metropolitana de Porto Alegre. Foram apreendidas armas de grosso calibre, utilizadas por várias forças armadas no mundo, inclusive em guerras. Não é comum nós apreendermos aqui e isso mostra o poder e a capacidade que esses grupos têm", salienta o delegado.
Conforme o diretor de investigações do Denarc, Alencar Carraro, ainda devem ser cumpridas, pelo menos, sete ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar. Os suspeitos devem responder pelos crimes de comércio ilegal de armas, tráfico de entorpecentes e extorsão.
"Identificamos que o grupo prática agiotagem a jurus altíssimos, exigindo e ameaçando as pessoas que adquirem valores. Há falsificação de documentos, mandados e prisão e assinaturas. Eles se passam por autoridades policiais para causar constrangimento. Estamos abrindo inquérito em relação à lavagem de dinheiro para apurar os valores obtidos com os crimes", explicou Carraro.
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